O FBI anunciou nesta quarta-feira, 10, que um suspeito foi preso por suspeita de envolvimento com o assassinato do ativista de direita Charlie Kirk, baleado durante um evento nos Estados Unidos. No entanto, ele foi liberado depois de passar por interrogatório. A informação foi divulgada pelo diretor da agência, Kash Patel, nas redes sociais.
Em mensagem publicada inicialmente, Patel afirmou: “O suspeito pelo tiroteio horrível de hoje que tirou a vida de Charlie Kirk está agora sob custódia”, declarou. “Obrigado às autoridades locais e estaduais em Utah por sua parceria com o FBI. Forneceremos atualizações quando possível.”
Cerca de uma hora e 30 minutos depois, o diretor informou que o investigado havia sido libertado: “O suspeito sob custódia foi liberado depois de um interrogatório pela polícia”, afirmou. “Nossa investigação continua e continuaremos a divulgar informações no interesse da transparência.”
Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a identidade da pessoa liberada, tampouco sobre possíveis motivações do crime. O FBI enfatizou que vai divulgar informações à medida que o inquérito avançar.


Morte de Kirk sob investigação
O caso ocorreu durante um evento na Universidade Utah Valley. Kirk discursava em espaço aberto quando foi atingido por um disparo no pescoço. Ele chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu. O ativista tinha 31 anos e deixou mulher e duas filhas.
O presidente Donald Trump confirmou a morte do aliado em mensagem publicada nas redes sociais. “Ninguém compreendia a juventude dos Estados Unidos melhor do que Charlie”, escreveu. “Ele era amado e admirado por todos, especialmente por mim, e agora não está mais entre nós. Meus pêsames à sua linda mulher Erika e à família. Charlie, nós te amamos!”
Kirk nasceu em 1993, em Illinois, e era fundador e presidente da Turning Point USA (TPUSA), organização criada em 2012 para mobilizar jovens em pautas conservadoras, com foco no livre-mercado e em valores judaico-cristãos.