O atentado que resultou na morte de Charlie Kirk, ativista conservador de 31 anos que era casado e pai de duas crianças, repercutiu na imprensa brasileira. Site mantido pelo Grupo Globo, o g1 chamou o influenciador norte-americano de integrante da “extrema direita”.
“Charlie Kirk, ativista da extrema direita, é baleado em universidade dos EUA; VÍDEO” foi o título que estampou as páginas do g1 num primeiro momento. Horas depois, o veículo de comunicação mudou a chamada.

A alteração do título coincidiu com a confirmação da morte de Kirk. No conteúdo que segue no ar no site do Grupo Globo, as palavras “extrema direita” saíram. Elas deram lugar a “conservador e aliado de Trump”, em alusão à aproximação do ativista assassinado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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Sistema virtual que serve como arquivo do que sai em blogs, sites e portais, o Web Archive mostra que, apesar da definição inicial de Kirk como representante da “extrema direita”, o g1 não se referiu ao assassino como extremista em nenhum momento. Horas depois, policiais prenderam Tyler Robinson pelo crime.
Site da Globo chama réu confesso de “suspeito”
Preso por autoridades norte-americanas, Robinson confessou o assassinato em uma rede social. Apesar disso, o g1 preferiu chamar o criminoso de “suspeito”. Dessa forma, o site relacionou apenas a vítima a supostos extremistas.
O atentado que resultou no assassinato de Charlie Kirk, em 10 de setembro, serve como fio condutor da matéria de capa da Edição 288 da Revista Oeste. A reportagem intitulada “Vítimas da intolerância” mostra que o site do Grupo Globo não foi o primeiro veículo de comunicação da mídia brasileira a tachar pensadores de direita como “extremistas” e “radicais”.
"O assassinato de Charlie Kirk é mais um caso de ódio que desumaniza os que ousam criticar a esquerda." Leia a reportagem de Anderson Scardoelli na Revista Oestehttps://t.co/2lmAIt9ii4
— Revista Oeste (@revistaoeste) September 20, 2025
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