Políticos e ativistas sofrem atentados e execuções em série

A morte de Charlie Kirk nos Estados Unidos, ocorrida nesta quarta-feira, 10, desencadeou uma reação nas redes sociais ligadas à direita, com diversas publicações que relembram episódios violentos contra políticos do mesmo espectro nos últimos anos.

Os casos, registrados em diferentes países, revelam um padrão de agressões dirigidas a figuras públicas de perfil conservador.

Entre os episódios mais lembrados está a facada sofrida por Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, em Juiz de Fora (MG). O ataque comprometeu sua saúde e forçou sua ausência em debates e eventos, mas impulsionou sua visibilidade nacional. O atentado completou sete anos no último sábado, 6.

Em julho de 2022, o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe foi assassinado enquanto discursava em Nara. O líder do Partido Liberal Democrata, que ocupou o cargo por quatro mandatos, foi atingido por disparos durante um ato público.

Casos semelhantes ocorreram também na Europa. Em 2023, o espanhol Alejo Vidal-Quadras — fundador do Vox e ex-deputado europeu — levou um tiro no rosto, mas sobreviveu. A polícia prendeu o atirador.

No mesmo continente, o candidato alemão Andreas Jurca, da sigla AfD, foi espancado depois de um evento político na Baviera. Ele disse ter sido chamado de “nazista”. As autoridades arquivaram a investigação por falta de provas.

Já em maio de 2024, um atirador baleou o premiê Robert Fico, da Eslováquia, em Handlová. O político ficou em estado crítico de saúde. A polícia prendeu o criminoso durante o ato.

Trump, Uribe e Parubiy engrossam lista de alvos políticos

Em julho de 2024, Donald Trump, então candidato à Presidência dos Estados Unidos, recebeu um tiro na orelha durante um comício na Pensilvânia.

O atentado mobilizou agentes federais, que neutralizaram o criminoso, de 20 anos, morto no local. A tentativa de assassinato causou comoção e provocou mudanças na estratégia de campanha do republicano.

Na América do Sul, o senador colombiano Miguel Uribe Turbay, pré-candidato à Presidência, sofreu um atentado em junho deste ano durante um comício em Bogotá. Depois de semanas internado, ele morreu em agosto.

Por fim, no Leste Europeu, um atirador matou o ex-presidente do Parlamento ucraniano Andriy Parubiy, em Lviv, no fim de agosto. A polícia prendeu o assassino logo depois do crime.

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